DISTONIA
A distonia é uma doença neurológica, crônica, caracterizada por transtornos do movimento que afeta os músculos, causando contrações involuntárias e movimentos anormais aos seus portadores. Essa condição pode afetar diferentes partes do corpo como veremos neste texto.
Com a finalidade de oferecer uma compreensão mais ampla dessa condição e trazer informações relevantes para aqueles que convivem com ela, exploraremos a seguir os sintomas, as causas e as opções de tratamento disponíveis para a distonia.
SINTOMAS DA DISTONIA
A distonia é um distúrbio neurológico que se caracteriza por contrações musculares involuntárias simultâneas e grupos musculares agonistas e antagonistas, resultando em movimentos anormais e alterações posturais.
Os sintomas da distonia podem variar em intensidade e localização, dependendo da área do corpo afetada. Aqui estão alguns dos principais sintomas associados:
- Contrações musculares involuntárias: a distonia é caracterizada por movimentos musculares descontrolados e involuntários. Isso pode incluir espasmos, torções, tremores e movimentos repetitivos;
- Posturas anormais: os pacientes com esta doença podem apresentar posturas anormais e sustentadas, como torção do pescoço (distonia cervical), contração das mãos ou pés (distonia focal da mão), distonias tarefa específica (câimbra do escrivão), distonias secundárias (distonia segmentar);
- Movimentos repetitivos: além das posturas anormais, esta doença pode envolver movimentos repetitivos, como piscar excessivo dos olhos (distonia blefaroespasmo) ou mastigação involuntária (distonia oromandibular);
- Dor e desconforto: pode causar dor e desconforto significativos devido à tensão muscular constante e às posturas anormais. Isso pode afetar a qualidade de vida do paciente;
- Variação dos sintomas ao longo do tempo: os sintomas da distonia podem variar em intensidade e localização ao longo do tempo.
QUAIS AS CAUSAS DA DISTONIA?
A distonia é um distúrbio neurológico complexo e multifatorial, cujas causas ainda não são totalmente compreendidas. No entanto, existem algumas causas conhecidas e fatores de risco associados a esta doença. Aqui estão algumas das principais causas da distonia:
- Fatores genéticos: em alguns casos, a doença pode ser causada por mutações genéticas hereditárias. Certos genes estão associados ao seu desenvolvimento, mas nem todas as pessoas com essas mutações genéticas desenvolvem a doença;
- Lesões cerebrais: traumas cerebrais, como lesões traumáticas ou acidentes vasculares cerebrais (AVCs), tumores cerebrais, podem desencadear a ocorrência da doença em algumas pessoas;
- Distúrbios metabólicos: certos distúrbios metabólicos, como a doença de Wilson e a síndrome de Lesch-Nyhan;
- Uso de medicamentos: alguns medicamentos, como antipsicóticos e medicamentos para enjoo podem causar ou agravar os sintomas da doença;
- Exposição a toxinas: a exposição a certas toxinas ambientais, como manganês e mercúrio;
- Outras condições neurológicas: pode ocorrer como um sintoma secundário de outras condições neurológicas, como doença de Parkinson, paralisia cerebral e esclerose múltipla.
É importante ressaltar que a distonia pode ter causas diferentes em cada indivíduo e, em muitos casos, a causa exata permanece desconhecida.
COMO A NEUROMODULAÇÃO PODE AJUDAR NO TRATAMENTO?
A neuromodulação é uma técnica terapêutica que envolve a aplicação de estímulos elétricos ou magnéticos em regiões específicas do sistema nervoso para modular a atividade neural.
No caso da distonia, a neuromodulação pode ajudar no tratamento ao regular a atividade anormal dos circuitos neurais responsáveis pelos movimentos involuntários característicos da doença.
A Estimulação Magnética Transcraniana (TMS), por exemplo, se utiliza da aplicação de correntes elétricas ou campo eletromagnético para modificar a atividade elétrica cerebral, aumentando ou diminuindo a excitabilidade do cérebro ou da medula e desta forma “modulando” padrões anormais de funcionamento, ativando novas redes neurais ou maximizando o funcionamento destas estruturas.
É importante ressaltar que o tratamento deve ser individualizado e baseado nas necessidades e características de cada paciente, sendo fundamental consultar um profissional especializado para avaliação e orientação adequadas.
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